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PM preso em operação do MPPE tenta fugir de viatura, é baleado e morre

Publicada em: 05/12/2025 08:35 -

Um dos policiais militares que foi alvo da Operação Eneida, realizada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) tentou roubar uma viatura que estava conduzindo-o para o Recife. Durante a tentativa de fuga, os agentes que estavam fazendo o transporte dispararam contra o veículo e o acertaram. Devido à gravidade dos ferimentos, o preso não resistiu.

Segundo a Polícia Militar, após a realização de exame de corpo de delito, o policial da ativa tentou fugir da viatura. “Diante da resistência, os militares efetuaram dois disparos para conter o custodiado, que foi atingido no cotovelo e na coxa esquerda”.

o delegado Bruno Machado explicou que a viatura parou em um posto de combustíveis para abastecer. Enquanto os agentes saíram do veículo, o PM preso conseguiu ir para o acento do motorista e tentou fugir.

Os agentes socorreram o PM para o Hospital Regional do Agreste (HRA), mas ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

“Todos os materiais de prova estão sendo coletados. A gente deu início aqui ao inquérito policial, o Instituto Criminalista também compareceu até o local do fato para fazer a perícia respectiva. Os policiais militares envolvidos na ocorrência estão sendo ouvidos aqui na delegacia e a gente vai apurar com cautela a ação e ao final chegar a alguma conclusão da ocorrência”, disse o delegado Bruno Machado.

Operação Eneida

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realizou na quarta-feira a Operação Eneida, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas e no comércio ilegal de armas de fogo nos estados de Pernambuco e no Piauí. O grupo recebia informações sigilosas através de vazamentos de dados da polícia.

Foram cumpridos 23 mandados judiciais, sendo 11 de prisão temporária e 12 de busca e apreensão nos dois estados. O grupo tinha atividades nas cidades de Caruaru e Bezerros, em Pernambuco, e Teresina, no Piauí. Segundo o Eduardo Aquino, promotor de Justiça do MPPE, dois policiais militares foram alvo da operação.

Nenhum dos policiais teve o nome divulgado. Um é apontado como responsável por vazar as informações de dados sigilosas e alertar chefes do tráfico da região e outro fornecia armamento para organização criminosa.

O MPPE informou que o grupo atuava como um centro "atacadista" de drogas, coordenando o armazenamento e o abastecimento de pontos de venda na região, além de operar um fluxo de compra, venda e manutenção de armamentos e munições.

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